Segundo Reckeweg, “A doença é a expressão do sistema de defesa do organismo contra as homotoxinas”. Consequentemente, a doença é útil como processo curativo, já que se trata da expressão da luta biologicamente adequada contra as toxinas e lesões que elas possam produzir.
Na fase humoral, o nosso organismo tenta eliminar as homotoxinas excretando-as através da urina, fezes, suor, mucos, etc.; ele encarrega-se de eliminar todas as toxinas produzidas pelo próprio corpo, mas se o que ingerimos é um tóxico (alimentos em mau estado, p.ex.), então a eliminação será em forma de vómitos ou de diarreias; se o que ingressa é uma substância alérgica (polén, ácaros, …) trataremos de os eliminar através dos espirros ou muco nasal … e neste último caso, com frequência recorremos a anti-histamínicos a fim de eliminar a secreção – de facto, cessamos o muco mas não eliminámos a toxina e ela instalar-se-á em outro sítio causando posteriormente processos inflamatórios, ou pior que isso, depositando-se como formas de colesterol, cálculos renais, ou outras consoante as suas características.
Quando as fases humorais fracassam, por má utilização dos medicamentos (anti-inflamatórios, corticoides, etc), segue-se a fase celular, em que a doença se produz como consequência do dano gerado pelas homotoxinas no sistema orgânico – inicia-se a fase de impregnação na membrana celular. O passo seguinte é a degeneração o qual acontece quando as homotoxinas penetram na célula alterando-lhe o seu código genético, terminando num processo de neoplasia.
Devemos, portanto, evitar que a fase humoral passe à fase de impregnação e consequente degeneração, porque nestas fases o organismo vê a sua capacidade de combate muito mais limitado. Isto significa que, ao invés de tentarmos eliminar os sintomas, devemos tentar entender a sua origem e colaborar com o corpo na sua eliminação: a limpeza do sangue e dos humores é a meta principal dos métodos e procedimentos naturais de cura que pretendem alcançar a recuperação integral. Só depois da eliminação dos resíduos tóxicos do nosso “ambiente interior” poderão entrar em actividade as forças auto-curativas, os sistemas de regulação e o controle da saúde.
Os 4 grandes sistemas de eliminação e desintoxicação que o organismo possui são: intestino, pulmões, pele e rins. As medidas que ajudam à eliminação de toxinas (jejum, sauna, purga adequada, etc), assim como terapias que usam ozono, enzimas, drenadores homeopáticos, resultam em grande ajuda para que o organismo possa concretizar o seu trabalho.
in " Los Caminos de la Salud", Dr. Jose Cidon Madrigal
in " Los Caminos de la Salud", Dr. Jose Cidon Madrigal
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